quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Meus dias de Mulher...


Contando pelos dedos os dias que já vivi...
As histórias que ouvi...
Os sorrisos que dei e as lágrimas que cairam...
Contando bem...
São já muitos esses pequenos pedacinhos de mim...
São tantos ou tão poucos que os guardei...
Dentro de uma caixinha pequenina...
Porque alguns permanecem iguais, outros ainda crescem...
Há dias em que sou a mais brava das almas...
Guerreira... quase selvagem...
Num misto de exotismo e coragem...
Há outros, em que fico quieta no meu canto...
Choro cada pranto...
E sinto-me o ser mais minúsculo...
Frágil,indefesa... sem saber para onde ir...
Nessas alturas lembro... que o tempo é por vezes cruel...
Teima em correr... e coisas que eu pensei viver...
Não vieram...
Não vieram, mas veem um dia...
Só não sei para quando a alegria, de os ver chegar...
Hoje sinto-me assim ...
Frágil e indefesa... como uma pequena presa, pronta a ser atacada...
E no coração que é do tamanho do Mundo...
Não cabe nada... de apertadinho que está...
Os meus dias de Mulher... as minhas coisas... os meus segredos...
Misto de sedução e carinho...
Guardo aqui num cantinho... para te dar ao amanhecer...
São assim ... os meus dias de Mulher!!

Ana Cardoso

4 comentários:

Só mesmo Ela disse...

Boa tarde! Tomei a liberdade de deixar um comentário.
Gostei do que li, e mais, sinto-me assim tanta vez!
Boa continuação :-)**

sacerdotisa_alada disse...

existem dias e dias, uns dias em que choramos outros em que rimos, somos mulheres e temos dias para tudo.
beijinhos

Anónimo disse...

a minha orquidea planta estas pequenas sementes e deixa nos partilhar da beleza dos seus rebentos.
Gostava que este comentario te encontrasse restabelecida do que te atormentava.
Tenho saudades tuas.

Ja soubeste quem sou

Anónimo disse...

Eu sei quem és ?
Bem não foi para comentar os que os outros dizem que vim.
Ó Maria tu publica mas é um livro.
Espero que seja este ano, força rapariga.
Quero ir ao lançamento.
Se houver almoço pode ser cozido?
Um abraço deste teu amigo.