quarta-feira, 11 de abril de 2007

Espero-te ...



Espero-te...
Num misto de cores,
Numa manhã cinzenta,
Num sítio qualquer,
Onde a vida pára,
E os rios correm para o mar...
Espero-te...
Na essência da vida,
E a cada despedida,
Um sorriso advém...
Espero-te...
Como nunca outrora o fiz,
Neste jardim aqui plantado,
Com vista para um mar,
Que nunca te viu chegar...
Espero-te...
Um dia,
Numa hora qualquer,
Vindo do nada,
Em que as flores renascem,
E o Amor não morre...
Espero-te...

Ana Cardoso

5 comentários:

Anónimo disse...

Espero que...essa espera não seja eterna...espero que não chegue o desespero...espero que quando menos esperar a espera termine...espero que sorria enquanto espera...

até mais ler...sem ter de esperar muito...;o)

LB disse...

Por alguma razão que não sei explicar, este texto soube-me a um fim de tarde de Verão. E soube-me bem.

E apesar da espera que escreves, senti uma certa esperança nestas palavras.

Gosto de te ler.

Beijo

foreveryoung disse...

Bonito!
Bjs

Conguitos disse...

Este poema ... esta espera ... esta imagem ... e este banco. Será ele algum dia ocupado?

Zebra disse...

Porto Covo ao fim da tarde? pouco emporta desde que não twenha sido em vão.
E não foi certamente..
Um beijo ao entardecer