
Espero-te...
Num misto de cores,
Numa manhã cinzenta,
Num sítio qualquer,
Onde a vida pára,
E os rios correm para o mar...
Espero-te...
Na essência da vida,
E a cada despedida,
Um sorriso advém...
Espero-te...
Como nunca outrora o fiz,
Neste jardim aqui plantado,
Com vista para um mar,
Que nunca te viu chegar...
Espero-te...
Um dia,
Numa hora qualquer,
Vindo do nada,
Em que as flores renascem,
E o Amor não morre...
Espero-te...
Ana Cardoso
5 comentários:
Espero que...essa espera não seja eterna...espero que não chegue o desespero...espero que quando menos esperar a espera termine...espero que sorria enquanto espera...
até mais ler...sem ter de esperar muito...;o)
Por alguma razão que não sei explicar, este texto soube-me a um fim de tarde de Verão. E soube-me bem.
E apesar da espera que escreves, senti uma certa esperança nestas palavras.
Gosto de te ler.
Beijo
Bonito!
Bjs
Este poema ... esta espera ... esta imagem ... e este banco. Será ele algum dia ocupado?
Porto Covo ao fim da tarde? pouco emporta desde que não twenha sido em vão.
E não foi certamente..
Um beijo ao entardecer
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