
Vens...
E refúgias-te neste corpo que é só teu,
Nesta alma que te anseia ...
Te espera e te grita ...
Ceguinha de desejos ...
Vens ...
Encostas-te no peito, do teu muro de ilusóes...
E a cada toque da mão,
Nasce uma nova ilusão...
Desfazes-te aqui, em momentos loucos de prazer...
Em toques que só nós sabemos sentir,
Sinais do tempo, do nosso tempo...
Aqui, onde o vento assobia e o olhar voa ...
Onde constroís castelos de sonhos sobre o meu peito,
Onde as mãos tocam, e o pensamento esse ... vai mais além ...
E por mais voltas que o Mundo dê ...
É aqui, a este abrigo reconsiderado,
Que voltas sempre para desaguar as tuas fantasias!!
Ana Cardoso